quarta-feira, junho 28, 2006

Webstats

Coisa que me diverte muito é checar no site de controle estatístico dos acessos ao blog (Webstats) o meio pelo qual os leitores encontram o “Quem no Cosmos?”. Além dos links em outros blogs e no orkut, muita gente chega através de sites de busca, procurando coisas absolutamente esdrúxulas. A idéia de publicar esse tipo de coisa não é nova nem minha, mas é divertida.

A seguir, para vosso deleite, exponho as pesquisas mais burlescas e proponho possíveis soluções aos dilemas dessa gente esquisita que aparece aqui buscando coisas inacreditáveis. Enjoy!

I. Pesquisas no MSN Search


a) “no mundo q vivemos, quem sou eu?”
(Respira fundo, Oksana)
Essa é mesmo uma questão fundamental. Fundamentalmente mal escrita. Mas o interessante mesmo é você perguntar isso para o MSN Search. Ainda se fosse para o Google, que tem a resposta de todas as perguntas...
Bem, o que importa é que você está se questionando!
Lamento apenas o fato de que o sistema de busca do MSN não seja deveras eficiente. Se o fosse, em resposta à sua pergunta, em vez de conduzi-lo ao meu blog, tê-lo-ia direcionado a um site sobre características das amebas.

b) “plano de aula com o tema olfato de 2ª serie”
Não estou entendendo... O tema é “olfato de 2ª série”? Ou o plano de aula é para a 2ª série? Estou perguntando porque tenho vários planos de aula nos arquivos do meu blog (antes que um imbecil comece a procurar: ironia, gente, ironia!).
De um modo ou de outro, você pretende dar aulas? Ah, a educação no Brasil é uma tristeza mesmo...

c) “texto falando do surgimento dos numeros mas q seja pequeno”
Ugh... OK, vamos lá.
Quando você digita os termos para busca, deve usar palavras que estejam contidas no texto que deseja, e não as características que ele deve ter. Por exemplo: se você quiser encontrar o Soneto da Fidelidade, pode digitar “de tudo ao meu amor serei atento”. Não adianta escrever “quero aquela poesia bonita que a minha namorada gosta”.
Na sua busca, bastava digitar “surgimento dos números”. Desnecessária a parte “texto falando do”. E completar a busca com “mas q seja pequeno” demonstra que além de preguiçoso você é muito, muito burro. E “números” tem acento.

d) “vaca devassa”
Ou o cara procura notícias sobre a ex-namorada (espero que não seja eu) ou esse link deve ajudá-lo.


II. Pesquisa no UOL Busca

a) “os decotes de luciana gimenez”
Procure no Google Imagens pelos termos “Luciana Gimenez”. É absolutamente dispensável que você escreva “decotes”. Se ela não estiver nua, vai estar de decote.

III. Pesquisas no Cadê

a) “quem foi as primeiras mulheres a trabalhar no mundo”
Primeiro: o verbo deve concordar com o sujeito. O correto seria: “quem FORAM as primeiras mulheres a trabalhar no mundo”. Nesse caso o sujeito e eu concordamos que você é estúpido. Quanto à sua dúvida, vejamos. As primeiras mulheres a trabalhar no mundo foram as primeiras mulheres do mundo. Sim, porque elas viviam com os primeiros homens do mundo, e homem dá um trabalho... Só quem tem um sabe.

b) “cara de quem joga lixo no chão”
É assim.

c) "quem faz monografia"
Geralmente é aquele pessoal que está concluindo um curso superior, sabe?

IV. Pesquisa no Yahoo Search


a) "ENCOXADAS NO ÔNIBUS"
Disgusting.
Óbvio que se trata de um pobre (de espírito!). Pra se excitar dentro de uma lata fétida entupida de assalariados, desempregados, aposentados, estudantes e estagiários (como a gente sofre), roçando numa pessoa que muito provavelmente só não vomita na sua cara porque está de costas, só pode ser pobre mesmo, em todos os sentidos.
Sempre peço a Deus que gente assim seja estéril. Eeewww pra você. E saia já do meu blog.


V. Pesquisas no Altavista

a) "quem são as forças cosmicas do universo?"
Como diria o Inri (ouçam a benção em todas as línguas, é muito bom! Eu particularmente adoro a versão em alemão), é o MEOO PFFUAAI!!!

b) "monografia do cemitério"
Éhm... Cuma?

VI. Pesquisas no Google


Finalmente! Não entendo esse povo que fica pesquisando nesses sites alternativos! Será que eles não sabem que o Google é o grande Oráculo, o Guia Espiritual, conhecedor de todos os mistérios e temas de trabalhos acadêmicos? Humpf.

a) "Segredo do Cosmos"
Sinto muito, mas não estou autorizada a revelá-lo a vocês, pífios mortais.

b) "origem da sífilis"
Bem, aí depende. Se você quer saber a origem histórica, leia o texto “Lé-ri-bi no Cosmos” (post do dia 17.01.2006). Mas se você deseja descobrir a origem da sua... Vai ter que dar uma analisada na sua listinha (ou listona, vai saber)... Só sei que não fui eu! Desde o Século XVII eu não pego Sífilis!

c) "Encoxadas no ônibus"
Mas você aqui de novo?

d) "nome verdadeiro de woopy goldberg"
É Caryn Johnson. Você talvez tivesse encontrado se procurasse direito: o correto é "Whoopi Goldberg", e não Woopy.

e) "brancona gostosa"
Sou eu no inverno. OK, OK, o ano inteiro. Não tenho culpa de ter esse corpão quase isento de melanina.

f) "as meninas de cosmos"
Estão por aí com os meninos de universo.

g) "caminhante do céu solar"
Não, não. Eu sou caminhante do céu PLANETÁRIO, não solar. E vermelho.

h) "fotos de hereges morrendo na fogueira"
Ah! Eu também adoro as fotografias que o pessoal tirava na Idade Média!

i) "historia da bauducco"
Bem, tudo começou em 1948, quando o Sr. Bauducco e sua família chegaram ao Brasil. Vai no site da Bauducco e clica em “História da Bauducco”.

j) "como se vas carros de controle remoto em casa"
Invelismente eu não sei como se vas, se não eu mesma vasia vários! Não deve ser muito vásil!

Ai, ai... Como é boa a sensação de auxiliar as pessoas!
Ah! Termino esse post com os meus sinceros votos de sucesso ao beu bais belhor abigo, o Sinho, que conseguiu vencer os grilhões do Dia da Marmota! Parabéns, Sinho!

sábado, junho 17, 2006

Olá! Seja bem-vindo(a)!

Não é que eu não tenha o que dizer, mas estou com muita preguiça de escrever. Peço que tenham paciência comigo, queridos leitores.


Daqui a pouquinho eu volto.


Beijos

sábado, junho 03, 2006

Do avesso

Discorro sem o menor entusiasmo sobre o uso abusivo do direito de propriedade e as sanções legais aplicáveis no direito de vizinhança, com as pernas e as costas doloridas das câimbras freqüentes e de passar horas sentada diante do PC em posições pouco ortodoxas (geralmente sentada sobre uma perna dobrada, ou, como agora, com as duas pernas sobre a cadeira, e um dos joelhos servindo de apoio ao queixo), cansada, estressada, preocupada com tantas coisas por resolver. Ouvindo blues, com vontade de comer alguma coisa e ao mesmo tempo lembrando que hoje comi demais. Sei que vou dormir muito pouco essa noite, que minha mãe vai me acordar cedo e que eu vou ter que sair em busca de caixas de papelão para a mudança. E que depois vou ter que, a contragosto, me aventurar entre todos os papéis, documentos, comprovantes de pagamento, anotações que juntei ao longo dos meros 13 meses que se passaram desde a derradeira mudança. Sei que preciso me desfazer de grande parte da papelada, e sei que vai ser extremamente tediosa a seleção do que é lixo e do que pode ainda ter alguma utilidade. E as roupas e sapatos, eu sei que não vão caber todos no armário do novo apartamento, e bem que gostaria de me desfazer de boa parte do que tenho, se ao menos eu pudesse adquirir coisas novas. Penso mais uma vez nas contas a pagar. Até agora não achei um comprador para o meu rim. E a prova de Civil me vem à mente. Como vou conseguir tirar a nota de que preciso sem ter ido a nenhuma aula? E ainda preciso de uma cama. E de botas, e de uma calça jeans. Mas antes seria bom pagar pelo menos a parcela mínima do cartão de crédito. Eu devia mesmo procurar um emprego de verdade. Embora eu goste tanto do meu trabalho e aprenda muito com ele. Preciso de dinheiro. Por outro lado, não gostaria de começar a trabalhar em outro lugar antes das minhas prováveis férias de julho, que pretendo passar integralmente com meu namorado. Tenho que pagar a primeira parcela da comissão de formatura (na qual eu entrei muito tardiamente) essa semana e, até agora, nem sinal de uma solução milagrosa. Lembro que preciso terminar o trabalho ainda hoje, e não devia estar escrevendo esse texto inútil agora. Meu namorado está doente (de novo) e eu queria estar com ele. Deitar junto dele, aquecê-lo, confortá-lo, cuidar dele pra me sentir melhor. Devíamos estar juntos sempre. Tantos casais se vêem diariamente e não merecem esse privilégio. Recordo de todas as vezes que meu chefe e todas as pessoas pra quem eu já trabalhei enalteceram a minha competência e a minha habilidade pra escrever, e vejo que todos esses elogios nunca fizeram diferença na minha conta bancária. Nada disso faz sentido. Parece que tudo o que eu quero está distante, inacessível, e uma avalanche de problemas desaba inopinadamente sobre mim.


Quando é que o meu dia vai chegar?

quinta-feira, junho 01, 2006

Gekkeimae kinchooshoo

Por razões que não cabem ser citadas aqui, desde o dia 9 de maio o meu relógio biológico não está funcionando perfeitamente. Digamos que eu tenha arrancado um dos ponteiros com os dentes, colocado as pilhas ao contrário, ou mesmo destruído as engrenagens a marteladas.

As leitoras do sexo feminino que fazem uso de pílula anticoncepcional sabem que ela deve ser tomada todos os dias no mesmo horário. Então. No mês de maio, tomei por acaso a primeira pílula da cartela às 3 da madrugada. E consegui manter esse horário até o último comprimido. Ontem. Porque nunca durmo antes das 3h. Isso apesar de acordar antes das 9h pra trabalhar, e ir todas as noites pra faculdade, que venho arrastando sem o mínimo de vontade.

É, eu durmo pouco, me alimento mal, não pratico exercícios físicos. É praticamente um milagre ser gostosa desse jeito.

Não creio que seja necessário expor minhas preocupações diárias com a falta de dinheiro, as faturas vencidas, os juros crescentes. Aposto que os meus leitores, todos milionários, não têm noção do que seja esse tipo de dificuldade, sendo portanto inútil a exposição de tais dramas financeiros. E penso ainda que, se eu tenho um rombo tão grande na minha conta, é porque eu tenho muito crédito. Isso me faz sentir mais importante (auto-ilusão).

Monografia, provas, trabalho, futuro, contas, mudança... Palavras inconvenientes flutuam em minha mente e eu tento afugentá-las, porque me perturbam.

De fato são poucas coisas que mantêm minha sanidade. Minhas amigas piradas, minha família e, especialmente, meu namorado. Ele é a minha prioridade, acima do meu cansaço, do meu sono, da minha fome. Por ele eu suporto essa rotina desregrada, os malefícios da falta de cuidado comigo mesma. E me sinto bem na maior parte do tempo. Por ele.

Mas em determinados dias simplesmente não dá.

Hoje acordei às 7h da manhã (embora tenha ido dormir, como sempre, depois das 3h). Fui para a faculdade. Pela primeira vez assisti a essa aula desde o início. Ela acaba às 9h20min, e eu costumo chegar às 9h10min para responder a chamada e ir embora. Descobri que a aula é boa, gostaria de ficar até o final, mas tinha outros compromissos. Voltando para casa, o Bichinho começa a ratear (igual ao Delúbio da Ratazana), e cheirar a borracha queimada. Levei meu irmão para a aula de Inglês e fui com Mommy até o mecânico e, adivinha? Sim, era vela! Igual ao Delúbio!

Levei Mommy ao trabalho dela e fui então deixar meu bebê (também conhecido como aparelho celular) na assistência técnica, porque ele também estava rateando. Depois de duas horas com a maldita senha derretendo na minha mão, finalmente fui atendida. Fui orientada a entrar no site da assistência daqui a 7 dias para ver qual é o prazo que ele vai demorar para ser consertado. Sim, tem um prazo pra eu descobrir o prazo.

Saí de lá e fui a duas lojas pesquisar preços de camas. Vou comprar uma cama nova e estou com preguiça de explicar porquê. E também vocês não têm nada a ver com a minha cama.

Fui então buscar uns documentos num lugar para tirar cópias autenticadas para Mommy. Cheguei ao cartório às 11h34min, e é claro que ele tinha fechado às 11h30min.

Voltei ao trabalho de Mommy para buscar a cadeira onde estou sentada agora (a antiga meio que se desfez de tão velha, e estávamos usando uma cadeira de praia com 3 almofadas diante do PC... patético).

Vim para casa almoçar e uma colega me lembrou no MSN do relatório da palestra da semana passada, que era pra entregar hoje. Bora fazer o relatório. Antes de sair de casa, uma olhadinha no orkut pra verificar o fã-clube do meu namorado se proliferando (praga) e se manifestando em Português pobre. Eu iria me sentir um pouco melhor nesse dia podre se mandasse a ignorante APA², mas ele me cobra autocontrole e insiste que é tudo muito respeitoso. Ah! E ele quer muito ganhar uma taqueira. Sim, eu surfei na tábua dos dez mandamentos, vaiei o sermão da montanha, chamei JC de cabeludo subversivo, enxuguei louça com o manto sagrado, so what?

Mommy ligou no celular do pequeno irmão semiletrado, que ele gentilmente me emprestou. Abre parênteses para apresentar o diálogo:

– Me dá o seu celular.
– Ah, mas e eu vou ficar sem?
– Você só usa o celular pra ligar pra mãe e azucrinar. Você pode fazer isso do orelhão, a cobrar.
– Mas hoje eu vou fazer trabalho na casa do meu amigoooo...
– Melhor ainda, usa o telefone do seu amigo pra azucrinar a mãe.
– Grnhrgrnhrghmr.

Fecha parênteses.

Mommy informou, ao telefone, que eu deveria pegar o trubisco que estava ao lado da mesa do PC e levar ao consultório do meu padrasto, pois ele precisaria do trubisco ainda hoje.

Fui novamente ao cartório para tirar as tais fotocópias autenticadas e depois me dirigi ao endereço que Mommy me deu, onde supostamente eu deveria encontrar o Cartório de Registro de Imóveis. Well, well, well. Parei o carro no estacionamento mais barato, caminhei ALGUMAS quadras e esperei uma vida pelo elevador do edifício. Tinha um velho tremendo (não, não estava frio, era Parkinson mesmo) diante da porta, e eu quase perguntei quantas décadas fazia que ele tinha apertado o botão. Enquanto aguardava impacientemente, me diverti horrores vendo o monitor da portaria, em que uma mulher, dentro do elevador, se arrumava diante do espelho. Cabelo pra lá, cabelo pra cá, ajeita o peito dentro do soutien, limpa o nariz, dá uma olhada na bunda pra ver se a calcinha está marcando, sem perceber a câmera e o simpático Smile sobre a famosa frase: “Sorria, você está sendo filmado”.

Três dias depois, cheguei ao 7º andar. Vazio. Nem uma cadeira, muito menos um cartório. Desisti do elevador e desci de escada. Perguntei ao porteiro (por que eu não fiz isso antes de subir? Ugh!) e ele me deu o novo endereço...

Voltei ao estacionamento e paguei os R$ 2,50 devidos pelo tempo de uma vida que eu levei para essa missão frustrada (viram como é barato? R$ 2,50 por uma vida). Fui até o local correto, e pedi a atualização da matrícula que Mommy precisava.

Fui então até o SESC fazer a matrícula de Mommy (ela de novo... O que a gente não faz por uma mãe?) no curso de informática. Dei 14 voltas no centro da cidade antes de me convencer de que não existia mesmo uma vaga na rua, e parei num estacionamento. Chegando ao SESC... Retire uma senha! ADORO SENHA! ADORO! ADORO! (Só um minutinho, vou buscar uma toalha. Sofri um breve ataque e babei um pouco no teclado)

Saí de lá às 17h35min. Tinha a missão quase impossível de atravessar a cidade para deixar os documentos numa imobiliária longe pra caraaaaa... mba, que fecha às 18h. Massssssssssss... Detalhe: quando saí de casa, com pressa e um pouquinhozinho irritadinha com as coisinhas que só acontecem na minha vidinha, esqueci-de-levar-o-trubisco.

Pilotei o Bichinho com tamanha impetuosidade que eu podia fácil, fácil protagonizar a seqüência de Velozes e Furiosos. Passei em casa, peguei o trubisco e voei para a imobiliária. Se Mommy me visse pilotando o Bichinho dela daquela maneira... Seria o fim de nossas aventuras juntos, né, Twingo?

Cheguei correndo com os papéis na mão, e consegui balbuciar dentre arfadas bronquíticas: “Er... Vocês já estão fechando?” Bem, a moça foi bem simpática e tirou a bolsa dela do ombro e reacendeu a luz para receber os meus documentos... Ufa.

Levei o trubisco para o meu padrasto e fui para a faculdade (de novo!!!).

No caminho, engarrafamento do cacete, gente me fechando, comecei a me estressar, e quando o 3º imbecil tentou entrar na minha frente (sem pedir! Estúpido!), acelerei, ele me xingou... Som no último, nem ouvi.

Sinal aberto pra mim, e os malditos pedestres (frangos de Atari) atravessando na maior tranqüilidade. Eu só vendo que o sinal ia acabar fechando e eu estaria ali no meio do cruzamento, por culpa daquelas criaturas bestiais. Alheio às minhas preocupações com o trânsito, o velhote ia bem faceiro quando abri o vidro e gritei: “Tá com pressa pra morrer, vovô?” Com pressa ele devia estar mesmo, porque saiu correndo.

Na faculdade, o professor não cobrou o relatório que eu me matei pra fazer à tarde e disse que a presença era coletiva. DAVA PRA ME AVISAR ANTES DE EU IR ATÉ LÁ?

Claaaro que antes de voltar para casa, com o corpo inteiro dolorido, com câimbra na perna de tanto dirigir (já posso virar taxista), estressada, com a mesma roupa o dia inteiro, tive que buscar o pequeno semiletrado na casa do amigo.

Percebam a ironia: hoje eu não fui trabalhar. ISSO supostamente foi o meu dia de folgaaaa.

Embora meu corpo exausto só pedisse cama, mesa e banho (não nessa ordem), num esforço sobre-humano eu vim ver se o namorado estava online. Não podia cobrar que estivesse, já que deixei um scrap dizendo que estava muito cansada e não ia rolar skype, e depois é que mudei de idéia (saudades).

O recado dele é que está pregado e já foi deitar. Acredito que ele tenha acordado às 13h55min, mas à meia noite ele está pregado. Tadinho. E eu agora perdi o sono (acho que essa tela brancona do Word fez isso). E não comi nada porque não tenho forças pra abrir a geladeira. Pelo menos banho eu tomei.

Diariamente somos expostos a pequenos acontecimentos desagradáveis, e é normal que saibamos contornar tais situações sem sofrer um surto psicótico.

Mas alguém sabe me explicar PORQUE COMIGO ACONTECE TUDO NO MESMO DIA? E logo em que dia?!!!

Talvez vocês não tenham se dado conta desse detalhe, mas lá no 2º parágrafo eu disse que tomei ontem a última pílula da cartela. Não é necessário medir os meus níveis de progesterona para entender, apenas leia as três letras na minha testa: TPM.

“Há casos de homicídio, suicídio e até infanticídio (matar os próprios filhos) por parte de mulheres que estavam nesta fase. Em alguns casos, a lei pode levar em consideração este fato e reduzir a pena da criminosa³”.

Se você pudesse me ver agora, de calça de pijama, moletom vermelho e abraçada a um coelho de pelúcia, poderia até ficar enternecido com a imagem. Não se engane. Estou estrangulando o animal (desisti de arrancar as orelhas. Malditos brinquedos resistentes).

1 TPM em japonês. Não, não tem um motivo especial pra escolher TPM em japonês como título, mas eu vi aqui e gostei da idéia de dizer que "Não estou louca, apenas estou de Gekkeimae kinchooshoo, oras."

2 APAp*taquepariu.

3 Fonte: http://www.ipcdigital.com/portugues/cultura/550/index8.shtml