quinta-feira, outubro 25, 2007

Coisas que me irritam (1ª parte)

Comecei a fazer uma lista de coisas que me irritam, e finalmente entendi porque eu sofro de dispepsia funcional (popularmente conhecida como gastrite nervosa) desde a adolescência. Como a lista ficou muito gigantesca, publico o texto em duas partes.

Gente que cutuca. Essa é certamente a mais irritante entre todas as atitudes irritantes que existem. A top das tops. “Odeio que me cutuquem” foi a primeira comunidade em que entrei no orkut. Foi com imensa alegria, um sentimento de integração único, que descobri tantas outras pessoas pelo mundo afora que sofrem da mesma aversão aos dedinhos afoitos que investem contra ombros, costas, cinturas alheias, consistindo no mais abominável dos meios de se obter a atenção de alguém. Esse comportamento estúpido me desperta algumas questões: por que simplesmente não chamam meu nome? Um leve toque no braço, com a palma da mão, já não resolveria? Por que não pega esse dedo e enfia no meio do seu *?

Pessoas efusivas. “Oiiiiiiiiiiiiiiiiii, tudo bem, lindaaaa? Que saudadeeee!!! Que bom que você veio! Emagreceu, hein? Nossa, e esse cabelão, como cresceu!”. Ehmmm... Eu te conheço?

Tchu tchu. Quem já teve a oportunidade de presenciar essa estranha manifestação geralmente protagonizada por indivíduos alcoolizados – como se isso servisse de desculpa – em ambientes como festas, baladas, bailes de formatura ou casamento, deve saber que ela (a manifestação) jamais deveria ultrapassar os limites de uma festa de quinze anos. Não sabe como funciona? É assim: diversos retardados escolhem um débil-mental, formam um círculo em torno dele e entoam uma canção ridícula que culmina na repetição patética do tal “tchu tchu”, ilustrada por uma coreografia que consiste em pequenos saltos para a frente seguidos de intensa inclinação pélvica em direção ao débil-mental central. Certa vez perdi o tesão por um cara ao ver que ele fazia parte da comunidade “eu faço/já fiz tchu tchu”... Imaginem o tamanho da decepção quando, no aniversário de outro rapaz por quem nutria certo interesse, tive a infelicidade de observá-lo ao vivo participando de tal expressão da deselegância humana? Preciso dizer que nunca mais quis vê-lo?

Cabelo cremoso. Acho legal a pessoa gostar dos seus cachos, não ceder (como eu) aos avanços tecnológicos que podem tornar as madeixas de qualquer mulher lisas. "Meu cabelo é assim e pronto". Quem sabe um dia eu chego lá? Mas que nojo eu tenho daqueles cabelos entupidos de creme leave-in. A pessoa encosta em você e aquela coisa pegajosa deixa um rastro por onde passa. Ui... Eu entendo a dificuldade de domar a juba (já passei por isso) mas não acho que se transformar numa lesma seja a solução.

Epidemia de DJ. Onde é que eu tomo vacina? A cada dia que passa, mais gente que eu conheço vira DJ (tradução: mais pessoas aprendem a usar os botões “play”, “stop”, “fast forward” e “rewind”). Não obstante o fato de eu detestar música eletrônica, todo dia recebo um convite pra uma festa na chácara do tio de alguém, com o line-up: “DJ Marcinho, DJ Polaco, DJ Kiko, DJ Lina, DJ Negão, DJ Dedé, DJ Marcão, DJ Lalá, DJ Marcelinha...” Todo mundo é DJ.

Os verbos “arrasar” e “causar” usados por determinadas pessoas. Sinto verdadeiro asco ao ouvir coisas como: “vai lá e arraaaaasa!” ou “só saio de casa se for pra causar!” Causar o quê? Náuseas?

Shhhhh. Aborreço-me de forma indescritível quando alguém, buscando silenciar os presentes, emite esse som infeliz. Shhhh... Que porra é essa? Talvez funcione com gato, cachorro, boi, sei lá. Quando estava ainda na faculdade, sentia-me fortemente impelida a arremessar uma cadeira sobre quem pretendia acabar com a balbúrdia imitando uma bóia a esvaziar. Sempre me pareceu mais coerente apelar para o bom senso das pessoas (que às vezes, surpreendentemente, existe), dizendo algo como: “pessoal, por favor, vamos diminuir o barulho, está impossível acompanhar a aula!”. É que eu diria, se eu me importasse. Mas o tal “shhhh” além de não ser muito eficiente, é insuportavelmente enfadonho.

Dormir de meia. Ui, dá uma agonia.

Arquivos em "pps". Eu simplesmente deleto sem abrir o anexo. O formato em si já é irritante – o troço ocupa toda a tela do seu monitor, as letrinhas vão surgindo aos poucos, todo mundo do escritório saca que você está lendo uma porcaria inútil em vez de trabalhar, e um texto que podia ser lido em 30 segundos acaba demorando vários minutos – e também não contribui em nada o fato de o conteúdo geralmente ser de mensagens estereotipadas de incentivo e motivação, acompanhadas de canções melosas e/ou instrumentais, com aquelas mesmas imagens batidas de fundo: uma rosa, um pôr-do-sol, um bebê afundado em bolinhas coloridas. Tem gente que envia tantas dessas mensagens repugnantes que eu imagino quanto tempo devem levar para ler todas, emocionar-se e tomar a decisão de encaminhar pra toda a lista de contatos. Esse povo não faz mais nada da vida, certamente. I hate com todas as minhas forças.

terça-feira, outubro 16, 2007

Soninho...

Ai, zentsi, hoje estou assim... MORRENDO, sabe como? Não pode ser normal um sono desses. Devo ter sido atacada por uma mosquinha tsé-tsé. Enquanto eu dormia, claro.


O meu sono incontrolável já me colocou em situações mui desagradáveis. Na infância até que era tranqüilo. Mas desde a adolescência, acordar cedo se tornou uma verdadeira tortura pra mim.


Diariamente, eu ia me arrastando pro colégio, sempre chegava atrasada e dormia na carteira durante as duas primeiras aulas. Depois disso vinha o intervalo, quando eu comia um pão de batata recheado com catupiry e bebia um copo de mate Leão. Aí eu voltava para a sala super bem disposta para conversar e trocar bilhetes com minhas amigas até a manhã terminar, ou até o professor me mandar pra fora, o que acontecesse antes.


Lembro-me de uma vez em que estava fazendo uma prova de matemática, no segundo ano do ensino médio. Cada vez que eu tentava resolver aquela porcaria de matriz, acabava caindo no sono. Acordava com o lápis na mão, com aquele riscão atravessando a folha de prova de ponta a ponta.


Num dado momento, desisti. Deitei a cabeça na carteira e dormi gostoso. A professora me acordou e perguntou se eu tinha terminado a prova, respondi que sim e fui pra casa dormir. O problema é que eu só tinha resolvido a primeira questão, e tirei 2. Foi um pouco difícil recuperar essa nota, mas no fim deu tudo certo.


Claro que talvez isso não tivesse acontecido se naquela época eu não fosse tão maloqueira. Explico: na noite anterior eu havia saído com minhas amigas do grupo de teatro. Como éramos todas pobretonas sem carro – eu, no caso, uma adolescente de 16 anos cujas atividades se resumiam a estudar de manhã, dormir depois do almoço até começar Malhação, e fazer curso de teatro duas vezes por semana – costumávamos fazer uma vaquinha pra comprar um garrafão de 5 litros de vinho na lanchonete suja de um chinês. Pedíamos que o china nos desse uns copos de plástico, sentávamos na escadaria da Igreja do Largo da Ordem e lá ficávamos nos embriagando e rindo de bobagens.


Depois a gente ia a pé até a Rua 24 horas, comer pizza de muzzarela cortada em quadradinhos e esperar até umas 6h da manhã, quando os ônibus começavam a circular regularmente. Assim, naquele dia, cheguei em casa às 6h30min, tomei banho, vesti o uniforme do colégio e fui fazer a tal prova.


Não sei porque eu resolvi contar isso... Que vergonha!


Já na faculdade, eu estudava à noite. Massss, como eu trabalhava o dia todo, e dormir no trabalho é muito mais complicado (embora não menos tentador), a aula era meu momento do soninho. A maior parte dos professores não se incomodava. Só tinha um que levava um galo, daqueles de geladeira, e uma vez fez o bicho cantar na minha orelha no meio da aula. Nunca mais dormi na aula dele, mas era um sufoco ficar acordada.


Uma vez minha amiga me acordou porque eu estava respirando alto (roncando não!!!) e todo mundo estava reparando...


Às vezes eu dormia antes mesmo de a aula começar, quando todo mundo ainda estava conversando em volta. Impressionante que eu durmo no meio de qualquer algazarra, embora acorde com qualquer barulhinho. E não suporto os passarinhos malditos que cantam na frente da minha janela a noite toda.


Nunca consegui estudar pra uma prova em casa. Especialmente depois de entrar na faculdade. Não existe nada mais sonífero que livros de Direito.


Não é só durante aulas que o irresistível soninho me ataca, mas em qualquer situação monótona em que uma pessoa fala sozinha por mais de 15 minutos. Congressos foram as sonecas mais caras que tirei durante a faculdade. Palestras são um convite a me atirar nos braços de Morfeu. Reuniões no escritório me apavoram... Deus do céu, não posso dormir com meu chefe traçando estratégias e planos de ação bem na minha frente! Penso em outras coisas, rezo, faço promessa, imploro às minhas pálpebras que resistam bravamente... É um sofrimento atroz.


E quando fui fazer a prova da OAB? Já sabia que o drama de muitos bacharéis era, além da dificuldade das questões em si, administrar o pouco tempo pra resolver tanta coisa. Muito provavelmente a maior parte dos aspirantes a advogados não estava nem um pouco preocupada com a possibilidade de cochilar durante a prova, que é realizada no domingo à tarde, num clima de absoluta tensão.


Mas eu me conheço... Depois de ler umas 30 questões... Tcharam... Lá estava eu com a cabeça pendendo sobre a prova que definiria minha vida profissional. O jeito foi começar a comer o lanchinho que eu levei, já que não consigo dormir enquanto como. Só não podia mais parar de comer, porque comer dá sono. Então lá se foram umas 3 barrinhas de cereais, um pacote de maçãs desidratadas, dois chocolates, uma garrafa de água e uma de suco, bolachinhas... E passei.


Café, coca-cola, chá preto, energéticos à base de taurina... Ainda não conheci uma substância lícita que dê cabo do meu sono.


Já passei do meu ponto umas 5 vezes porque dormi no ônibus. Uma época, quando eu voltava sempre de ônibus da faculdade, já tinha até feito amizade com o cobrador e o motorista. Uma noite eu estava sonhando com alguma coisa, quando uma voz interferiu na trama do meu sonho. A voz dizia: “moça... moça... ô moça”. Era o cobrador me acordando, o motorista já havia parado o veículo na esquina em que eu descia e estava esperando eu despertar.


Na praia, já perdi as contas de quantas vezes eu capotei na areia e acordei com aquele belo torrão apenas num lado do corpo. Depois que o vermelhão passa, fico preta de um lado e branca do outro, feito um doce dois-amores. Coisa linda de se ver.


E teve também uma vez em que estava caindo de sono no escritório, cheia de trabalho pra fazer, e resolvi parar um pouco e escrever um texto pra tentar me distrair. Ah, isso foi hoje.


Costumava pensar que essa fosse uma característica minha até um tanto engraçada, mas enquanto escrevia esse texto resolvi dar uma pesquisada na Wikipedia, e fiquei um pouco preocupada:


“Narcolepsia é uma condição neurológica caracterizada por episódios irresistíveis de sono e em geral distúrbio do sono. É um tipo de dissonia.

O sintoma mais expressivo é a sonolência diurna excessiva, que deixa o paciente em perigo durante a realização de tarefas comuns, como dirigir, operar certos tipos de máquinas e outras ações que exigem concentração. Isso faz com que a pessoa passe a apresentar dificuldades no trabalho, na escola e, até mesmo, em casa.

Na maioria dos casos, o problema é seguido de incompreensão familiar, de amigos e patrões. A sonolência, geralmente, é confundida com uma situação normal, o que leva a uma dificuldade de diagnóstico. É comum portadores da narcolepsia passarem a vida inteira sem se darem conta que o seu quadro é motivado por uma doença, sendo tachados por todo esse tempo de preguiçosos e dorminhocos. No entanto, se o narcoléptico procurar ajuda especializada, vai descobrir que é vítima de um mal crônico, cujo tratamento é feito por meio de estimulantes e que pode se prolongar por toda a vida.

As manifestações da narcolepsia, principiando pela sonolência diurna excessiva, começam geralmente na adolescência, quando piora, leva à procura médica à medida que os sintomas se agravam. A narcolepsia é um dos distúrbios do sono que pode trazer conseqüências individuais, sociais e econômicas graves.”


Viram só? A vida toda tachada de dorminhoca e preguiçosa... Talvez eu não passe de uma narcoléptica incompreendida.


Beijos e bocejos pra vocês.

sexta-feira, outubro 05, 2007

SETE COISAS SOBRE MIM

Olha só, fiquei morrendo de vergonha porque a Carol me escolheu pra responder esse negócio, e todos os outros selecionados já responderam, só eu fiquei sem update no blog dela porque sou relapsa e antipática.
Enfim, vou tentar me redimir agora, cerca de 83 anos depois!
Então o babado é o seguinte:

AS SETE COISAS SOBRE MIM

Mas só sete? São tantas e tantas virtudes numa personalidade plena de estilo e modéstia, permeada por raros defeitos, sendo que até eles (os defeitos) têm seu charme! Tentarei escolher características marcantes e não muito comprometedoras... Vamos lá.

  1. Eu não divido comida

A primeira coisa que qualquer criatura tem que saber sobre mim é que eu, assim como o Joey Tribbiani, não divido comida! Joey doesn’t share food, lembram? “The one with the birth mother”, episódio clássico!!!
Se alguém me pedir uma mordida do que quer que eu esteja comendo, é possível que eu acabe mordendo a pessoa.
Pior ainda é pedir um naco de algum tipo de alimento servido em pequenas porções. Vale também para bebidas. Exemplos: não se pede uma mordida de Sonho de Valsa, porque Sonho de Valsa, por definição, já é só uma mordida! Não se pede um gole de Yakult, porque se eu der um gole, sobra praticamente só o frasco.
Sabe aquelas pessoas que pedem só uma salada, e ficam furtando as batatas fritas alheias? Eu sinto uma certa vontade de cravar o garfo em seus dedos! Sério, isso não se faz!

  1. Eu não consigo controlar meu sarcasmo, mas no fundo sou uma boa pessoa

Conviver comigo deve ser extremamente difícil para seres privados de capacidade de compreensão da ironia. Quem não saca meu humor me considera grosseira, amarga, insensível, impiedosa.
Na realidade eu tenho mesmo uma maldadezinha inerente, às vezes quase tento me livrar dela. Um desejo incontrolável de rir quando alguém leva um tombo, de fazer uma piadinha quando alguém expõe um ponto fraco sem querer, uma vontade forte de estrangular gente estúpida, que faz perguntas cujas respostas são evidentes...
Mas isso não quer dizer que eu não tenha sentimentos, e quem me conhece de verdade sabe que eu sou uma boa menina. Eu juro. Se a minha primeira característica citada era de Joey, esse é meu lado Chandler (o predominante, admito). Mas é aquela coisa de auto-defesa, sabe? Assim como o Chandler, que tem aqueles traumas de infância e tal... Só que o meu pai não é travesti em Las Vegas. Certamente, se fosse, meus traumas de infância seriam mais divertidos.

  1. Eu amo dormir

Difícil pra mim é decidir o que é melhor: comer ou dormir. Há quem diga que comer dá sono e dormir dá fome, mas eu não costumo acordar faminta. Enfim, isso não vem ao caso.
Acho que só acordaria cedo se minha vida dependesse disso. Ainda assim eu apertaria o botão soneca umas três vezes e antes de apertar a quarta eu pensaria se continuar vivendo com tamanho sono realmente vale a pena.
Importante ressaltar que, se for final de semana, eu considero 11 horas da manhã extremamente cedo, e detesto receber telefonemas que me acordem às 10 da madrugada!
Adoro poder acordar só quando não agüento mais dormir, e ainda assim ficar na cama um tempo só pra checar se o sono não volta...

  1. Eu sou maníaca por seriados

Não consigo entender como tem gente que não gosta! Pra mim não existe coisa melhor na televisão. As histórias me divertem, me emocionam, me empolgam... Sou capaz de passar horas vendo (ou revendo) episódios das minhas séries favoritas, especialmente Friends (caso alguém ainda não tenha percebido, hehehe).

Acho que uma pessoa que não goste de Friends não pode ser normal.

E temporadas em DVD (original, por favor) são um excelente presente pra mim, sabe? Pode me consultar pra saber quais eu já tenho... hehehe

  1. Eu consigo comer muito mais do que você imagina

Já cansei de ver garçons assustados com a quantidade de comida que eu ingiro num jantar. Especialmente em rodízios. Seja de carne, de massas, de pizzas ou de comida japonesa (I luv).
Detesto desperdiçar alimentos, nunca deixo comida no prato. Vejam bem que, de sete características minhas, duas são sobre comida... Isso deve dizer algo sobre mim.
Tenho horror de gente que tem frescura com comida, especialmente se for homem! Você nunca vai me ver rejeitar um prato que eu não tenha sequer experimentado antes de dizer que é ruim. A não ser, talvez, que me sirvam um prato de besouros africanos. Talvez...
Não deve ser à toa que mamãe sempre me chamou de draga...

  1. Eu ouço música o tempo todo

A vida sem trilha sonora é insuportável! Adoro música no carro, em casa, no computador. Até no trabalho tive que arranjar caixinhas de som e encher meu HD de mp3, hehehe... Acumulo as funções de advogada e DJ do calabouço (é o nome da minha sala). Separo músicas por categorias quase emocionais: música pra chorar, pra cultivar melancolia (acho lindo), música pra pensar na vida, música pra amar, música pra fazer sexo, música pra caminhar, música pros meus dias de revolta, música pra ser feliz...
Hoje, a propósito, meu humor está rock'n'roll.

  1. Eu amo dançar!

Música lembra dança, que é outra coisa que eu amo. Faço aulas de dança de salão e de dança do ventre, e não há uma festa em que role pagode, samba, hip hop, funk, sertanejo ou o que for em que eu não me destaque dançando na pista.
Ou na mesa, palco, cadeira, banco, balcão, lareira, pufe, ou qualquer tipo de móvel onde eu consiga ainda mais destaque... É um problema que eu tenho... Já tentei me tratar, mas é muito mais forte que eu.
Ah, e é claro que eu compartilho da opinião da maioria das mulheres, segundo a qual homens que dançam bem, mandam bem... Claro que a teoria é relativa, até porque o conceito de “mandar bem” também é relativo. Mas dançando geralmente dá pra ter uma noção da coordenação motora, da pegada, do ritmo... Chega desse assunto.
É isso, crianças. Sete das minhas incontáveis características. As sete primeiras que consegui lembrar! Não vou passar adiante esse negócio, porque se fosse pra colocar aqui uma 8ª coisa sobre mim, seria que eu detesto correntes e afins... hehehe
Beijos!


Na caixa:

" When I'm sad, she comes to me
with a thousand smiles
She gives to me free..."
(Jimi Hendrix - Little Wing)

quinta-feira, outubro 04, 2007

Calma, calma, já vai passar.

Ah, quer saber mesmo? Não, eu não estou bem. Não sei dizer bem o que é. Encosto, mau olhado, inveja, olho gordo? É bem possível. Tanto tempo que eu passei quebrando a cara e, de repente, coisas boas começam a acontecer na minha vida... Era de se esperar que o inesperado sucesso desequilibrasse o universo.

Não quero me permitir desmoronar, já sei onde vou buscar o que preciso pra me fortalecer. Restabelecer o equilíbrio. Só que agora, nesse exato momento, eu queria mesmo era me entregar à autocomiseração, chorar até desidratar, explicar pra minha chefe que não estou em condições de peticionar, ligar pro gatinho e dizer que quero colo... Confessar que é tudo mentira quando eu digo que não tenho sentimentos.

Mas eu continuo me esforçando pra cobrir meu coraçãozinho frágil com uma armadura de aço porque, ah, eu não quero me apaixonar! Não quero mais ofertar tudo que eu tenho de melhor pra um imbecil qualquer abalar minhas estruturas com um sorriso lindo a ocultar a habitual hipocrisia.

O problema dessa necessidade de isolamento que estou sentindo é que sobra tempo demais pra pensar. Ideal seria uma boa festa, dançar a noite inteira, o som num volume que impeça o raciocínio... E depois dormir de conchinha quase o dia inteiro.

Lágrimas sobre os documentos, tento focar nos Embargos de Declaração antes que alguém perceba.
OK. De volta ao trabalho.

Na caixa:
"I'm still here,
But it hasn't been easy,
I'm sure that you had your reasons,
I'm scared for this emotion,
For years I've been holding it down,

And I
Love to forgive and forget,
So I
Try to put all this behind us,
Just
Know that my arms are wide open,
The older I get, the more that I know...

Well, it's time to let this go".
(This Boy - James Morrison)