sexta-feira, fevereiro 16, 2007

Sem sentido

Claro que este texto não vai ficar bom. Começo pela desculpa: não dormi essa noite. Não, não fui pra balada. Também não fiquei rolando na cama procurando o sono em algum dos travesseiros. Evitei o drama simplesmente não indo para a cama. Tantas coisas pra pensar... Nenhuma conclusão, afinal.

Acordar não tem sido muito legal ultimamente.

Pensamento após pensamento, as horas foram se passando, a manhã chegou, e hoje eu não precisei acordar.

Enfim, algumas coisas não saíram conforme o planejado... Não era pra estar sentindo essa dor agora.

Mas, de qualquer forma, estou indo pra Jurerê Internacional com quase todas as minhas melhores amigas. De qualquer forma, daqui a duas semanas é minha formatura. De qualquer forma, passei na prova da OAB na primeira tentativa. De qualquer forma, estou sempre cercada de gente muito boa e que me quer muito bem. De qualquer forma, minha família sempre faz mais do que pode pra me ver feliz. De qualquer forma, sempre que eu perco alguma coisa, eu ganho outra. Não vou poder ficar triste pra sempre, né? Seria muita ingratidão da minha parte.

Que estranho sentimento é esse que faz a gente querer exatamente o oposto do que indica a razão? O instinto de auto-preservação não deveria me manter afastada de qualquer situação que represente perigo de sofrimento? Aposto que se eu fosse um suricato não teria esse tipo de problema.

Quando eu digo: “seja feliz” (“sem mim” está implícito na frase), soa extremamente falso. Mas quando digo: “quero mesmo é que você sofra”, sei que não é verdade também.

Nada disso faz sentido.

Vai ver eu cansei de tentar fazer sentido. Não tenho mesmo talento pra isso.

Amor... Será que se resolve sozinho?